No dia 16 de abril, às 19h, o Palacete das Artes inaugura
a exposição do artista plástico Florival Oliveira, baiano de raiz, filho de
Riachão de Jacuípe, estudioso da arte, artista da “geração 70“ da Escola de
Belas Artes da UFBa. e mestre de Oficinas do Museu de Arte Moderna – MAM – Sua
exposição realizada pelo Palacete das Artes/IPAC/ Dimus e Secretaria da Cultura
do Estado da Bahia é composta de 160 obras, entre gravuras, objetos, desenhos e
esculturas divididas em 4 instalações e ficará aberta ao público até o dia 2 de
junho com entrada gratuita.
Na trajetória do artista, exposições, montagens,
coletivas e premiações do V Salão Nacional Universitário de Salvador em
1980, doAnimathon 1986, no Canadá, com o filme de animação “Garrancho”,e
do Prêmio Investidor Profissional de Arte – PIPA 2011,( SP ) Sua obra
consta de acervos como o Museu de Arte Moderna, Salvador/Bahia; Museu de Arte
Contemporânea, Feira de Santana/Bahia; ACBEU, Salvador/Bahia; Biblioteca da
Universidade da Bahia; Museu Regional de Feira de Santana.
Segundo Vauluizo Bezerra, o artista Florival Oliveira foi
“desde cedo foi arrebatado pela arte do fazer e o fazer dos artesãos. Formas,
volumes, espaços, movimentos, diversidade de materiais, e uma precisão técnica
para tratar a matéria, marcam sua arte”.Nos anos 70 – lembra- vivíamos um
momento de bulição da Escola de Música, com Smetak,Widmer e Kallreuter, a dança,
com Lia Robatto, e a consolidação do modernismo baiano iniciado por Mario Cravo
Jr e sua extensão por Juarez Paraíso, Elsimar Coutinho, e Pasqualino Magnavita,
este, da Escola de Arquitetura. Outras pessoas, nossos professores, deixaram o
legado importantíssimo das duas edições da Bienal da Bahia, que junto ao
Tropicalismo, cm Glauber Rocha, Fernando Perez, as Jogralescas, Santi
Scaldaferri, etc. Era a Bahia aqui descrita, grosso modo, que nos avizinhava em
tempo, mas já não passava de memória saudosista de um momento digno em que nos
tornamos pelos esforços de muitos, o terceiro pólo irradiador da cultura
brasileira. Neste contexto saudosista e melancólico, foi quando conheci Florival
Oliveira junto a colegas que mantemos até os dias de hoje a afeição de amigos
como Zivé Giudice, Bel Borba, Murilo Ribeiro, Guache Marques, Araripe Jr.,
Decaconde, Maazo, Ângela Cunha, Leonardo Celuque, Luiz Tourinho, Miguel
Cordeiro”.