30 X 30 EXPO COLETIVA




EXPOSIÇÃO 30 X 30 (PEQUENOS FORMATOS) NA GALERIA NELSON DAIHA NO PELOURINHO REÚNE 17 ARTISTAS VISUAIS

A Galeria Nelson Daiha do SENAC Pelourinho convida para a mostra coletiva 30x30 (Pequenos Formatos), com abertura no dia 23 de novembro, sábado, às 16h, reunindo 17 artistas visuais baianos.
Sob a curadoria de Justino Marinho e Lígia Aguiar, esta mostra fecha o ciclo de exposições deste ano que se finda, e reúne 17 artistas visuais com trajetórias e estilos diferentes, de várias gerações, com nomes já consolidados e novos valores. A diversidade de técnicas e de linguagens segue a linha da arte contemporânea e suas múltiplas formas de expressão.

Ao agrupar nomes representativos de várias épocas, revelou-se uma visualidade harmônica destacada pelas proposições e questões inseridas em cada obra.
São trabalhos nas mais diversas linguagens, como desenhos, fotos, pinturas e performance, dos artistas: Adenor Gondim, André Luiz, Andrea May, Arthur Scovino, Aruane Garzedin, Beth Sousa, Célia Aguiar, Elisa Galeffi, Gabriel Guerra, Guache Marques, José Araripe Jr., Justino Marinho, Lígia Aguiar, Núbia Espinheira, Rebeca Matta, Sara Victoria e Silvério Guedes.

Segundo Justino Marinho, reunir artistas que produzem linguagens técnicas diferentes é interessante por dar uma dinâmica mais abrangente ao evento e a possibilidade de oferecer ao público um maior leque de opções, dentro do que se faz na arte da nossa terra.  Estipulamos um formato determinado para as obras bidimensionais, a fim de melhor aproveitar o espaço disponível e tornar possível a aquisição de obras assinadas por nomes reconhecidos a preços mais acessíveis. É importante que num local como o Pelourinho, onde o maior fluxo de visitantes é constituído, na sua grande maioria, de apreciadores oriundos de outros locais do país e o exterior possam ver uma produção mais abrangente e diversificada.
Durante a abertura o artista visual Arthur Scovino realizará a performance Um Minuto Apenas, em que ele filosofa: quanto pesa a nossa dor na balança da Justiça? Quantas penas serão necessárias para cobrir o preconceito e a intolerância? A performance acontece entre notas de um samba-canção da década de 50 e a possibilidade de ser folha nova nadando contra a correnteza, acredita o artista.

Sobre os artistas

Adenor Gondim, baiano de Ruy Barbosa, desde muito cedo adotou a fotografia como meio de expressão. Sua obra foi destaque na Antologia da Fotografia Africana, realizada na Pinacoteca do estado de São Paulo, em 1998. Participou da Mostra do Redescobrimento – “Brasil 500 e Muito Mais, acontecida em 2000, na cidade de São Paulo”. Sua obra é conhecida no Brasil e no Exterior. Recentemente participou do Evento “Design da Periferia”, acontecido no Pavilhão das Culturas Brasileiras – Parque Ibirapuera, em São Paulo. Possui um vasto acervo de imagens focadas na religiosidade do povo brasileiro.

Andrea May, graduada em Artes Plásticas participou de várias exposições e salões nacionais. Com incursão pela Street Art realizou ações colaborativas de relevância e foi uma das pioneiras da Toy Art brasileira. Atuante como produtora e consultora no cenário cultural baiano desenvolveu projetos de grande visibilidade. Vem trabalhando com ilustração, pintura, arte digital, videoarte, curadorias artísticas e na coordenação do Atelier Coletivo VISIO.

Arthur Scovino nascido no RJ, mudou-se para Salvador em 2009 para estudar na Escola de Belas Artes da UFBA. Desde então desenvolve suas pesquisas artísticas em torno do ambiente, da cultura e das relações afetivas e sociais na Bahia, sobretudo em Salvador. Scovino faz uso da fotografia, vídeo, pintura e performance. Apresentou em 2013 a instalação “Caboclo dos Aflitos” no MAM-BA e recebeu o prêmio do Salão de Artes Visuais da Bahia com a obra “Levando os elepês de Gal para passear.

Aruane Garzedin Artista plástica e arquiteta, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, doutora em Belas Artes pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona. Integra o quadro de professores da UFBA e tem a ambiência urbana contemporânea, em sua relação com o sujeito que a produz e a experimenta, o foco de suas pesquisas acadêmicas e uma das suas inspirações para os trabalhos de pintura.

Beth Sousa graduada em artes plásticas pela Universidade Federal da Bahia e mestra em artes visuais pela mesma.  Expôs em instituições e galerias como MAM-BA, ICBA, ACBEU, Palacete das Artes, Fundação Jaime Câmara (Goiânia-Goiás), Galeria Árvore (Porto- Portugal), Central Hispano ( Barcelona-Espanha), Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife – Pernambuco), Galeria Magnan (Paris – França), Galeria 57 (Leiria – Portugal).

Elisa Galeffi,  nasce em Salvador de uma grande família de Italianos radicados na Bahia. Seu pai, Romano Galeffi,  filósofo da Estética, a influenciou decisivamente a estudar artes. Cursa Belas Artes na UFBA, e ao concluir o curso, vai estudar  design na Italia, no final dos anos 1980. Ao retornar, se especializa em Restauração de Obras de Arte, trabalha para a Fundação Cultural do Estado da Bahia. Montou ateliê em 1984 junto com a Design Goys Lopes e logo depois cria uma longa série de Mandalas em tecido. Transfere-se para o Rio de Janeiro no início dos anos 1990, e desde então desenvolve suas artes em diversos materiais, incluindo fotografias, monogravuras, pequenas esculturas, assamblages, caixas cenográficas, entre outros.                     

Gabriel Guerra é graduando em artes visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, tendo estudado por seis meses na Universidade do Porto, Portugal, durante um programa de mobilidade acadêmica. Em 2009 produziu Simbiose, seu primeiro ensaio fotográfico, que lhe rendeu uma série de prêmios e exposições nacionais e internacionais. Atualmente vem pesquisando as possíveis relações entre fotografia, comida, performance e dança.
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Guache Marques, artista visual baiano de Feira de Santana, é desenhista, pintor, com incursão na arte digital, tem como tema o universo da magia, do misticismo e da influência africana, presente através da representação de símbolos, signos e ferramentas de orixás, com um grafismo que chega às formas abstratas. Com diversos prêmios em sua trajetória artística, participou de dezenas de exposições coletivas e individuais em várias cidades do Brasil e do exterior.

José Araripe Jr., formado em Artes Plásticas pela UFBA, é cineasta, roteirista e diretor de curtas e longas, desenhista, tendo incursionado por instalações, xilogravura, bico de pena e ilustrações. Atualmente dedica-se à ilustrações em lápis de cor, pastel, aquarela, nanquim com pincel e grafite sobre papel ou tela.                            
Justino Marinho, pintor, desenhista, também curador e crítico de arte, é dono de um extenso currículo com exposições, premiações e obras, no Brasil e no Exterior.  Participa de seleções, como jurado, em eventos realizados por instituições publicas e privadas e tem atuado como conselheiro de Instituições importantes. Entre os anos de 1975 e 2004 escreveu para jornais locais (Jornal da Bahia, Correio da Bahia e A Tarde) e revistas de circulação nacional (revista Galeria e Guia das Artes) sobre artes visuais. Em 2012 realizou exposição individual na Caixa Cultural em Salvador.                                   

Lígia Aguiar, artista com experiência em várias linguagens como desenho, pintura, instalação e vídeo, além de cenografia e figurino, graduada em artes plásticas pela UFBA, possui dezenas de exposições coletivas e individuais, nacionais e internacionais. Premio de melhor videoarte no 4ª Edição do Internacional Arraial Fest Film, em 2010; e de Melhor Vídeo Experimental no Festival de Cinema e Vídeo Percepções, Muriaé, MG, 2007. Atualmente se expressa através do desenho, pintura, vídeo e instalação. Desde 2008 é colunista do programa Multicultura apresentado pela Radio Educadora da Bahia.

Rebeca Matta é uma artista multimídia. Cantora, compositora e artista plástica, faz da sua arte a expressão da sua vida, mergulhada em projetos que possam afirmar suas criações, seus desejos, sua visão singular da música e da arte. Estudou artes plásticas na Universidade Federal de Bahia, mas decidiu continuar seus estudos de uma forma livre, desenvolvendo técnicas e fazendo cursos em diferentes direções. Gravou três discos reconhecidos pela crítica como obras que apontam para novas possibilidades para a música popular brasileira. Participou também de vários projetos de artes visuais.

Silvério Guedes, fotógrafo, mineiro de Barbacena, radicado na Bahia desde os anos 80. Nas suas fotos fragmenta, com seu especial olhar, imagens que se transfiguram em novas e originais formas. Com diversas exposições coletivas e individuais, em 2011foi premiado no Salão de Artes Visuais de Vinhedo, São Paulo.  Ainda este ano, em maio, estará realizando exposição individual no Centro Cultural da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Serviço
Exposição coletiva: 30X30 (Pequenos formatos)
Local: Galeria Nelson Daiha do SENAC
Pelourinho                                                                                                       
13/19, Tel.: (71) 3324-8117
Dia: 23 de novembro 2013, sábado.
Horário abertura: 16h às 19h
Visitação: De 23.11.2013 a
25.01.2014                                                                                                                               Segunda-feira a sábado das 09h às17h
Entrada Franca