NOVAS FREQUÊNCIAS

" Vinil (dest)ruído, distopia e quarentena" da artista visual e sonora May HD, é uma obra comissionada pelo Festival NOVAS FREQUÊNCIAS Ano X.

Na criação da peça multimídia May buscou interpretar, sonora e visualmente, uma reflexão contraditória à utopia nacionalista. Com o propósito de cancelamento desta programação que, em verdade, é totalmente distópica, a artista imerge nos fundamentos da mídia tática e da culture jamming posicionando-se em uma ação de “artivismo” a partir das potencialidades abertas pelo deslocamento do senso político para o cotidiano e, principalmente, para as artes.

Inspirada no formato de carta enigmática e, cujo resultado nos apresenta uma fusão de linguagens por meio do uso criativo da internet, a artista explorou a improvisação na discotecagem ruidosa do seu projeto “Noisy turntablism”. 

As gravações estão disponibilizadas em 18 players contendo áudios curtos (60 segundos cada) para livre escuta, sequenciada e/ou alternada, ao longo da leitura do texto gráfico intencionalmente fragmentado e tachado.  Neste processo, a fruição se expande e o espectador torna-se cocriador da peça sonora, inédita a cada audição.  

Reafirmando que um pensamento de ativismo midiático deve conter uma dose de improvisação, informalidade e ação coletiva, May HD manifesta em “Vinil (dest)ruído, distopia e quarentena” a importância da autonomia do acesso para ruptura das manipulações ditatoriais. 

 Palavras-chave 

Arte sonora; Ativismo; Mídia tática; Culture Jamming; Arte de guerrilha.



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