A
Galeria Nelson Daiha do
SENAC Pelourinho convida
para a mostra coletiva S/TÍTULO,
com abertura no dia 16 de março, sábado, às 16h, reunindo três
gerações de artistas visuais baianos.
Sob
a curadoria de Justino
Marinho e Lígia Aguiar,
esta exposição marca a abertura das atividades do ano da Galeria, e
reúne 11 artistas visuais com trajetórias e estilos diferentes, de
várias gerações, com nomes já consolidados e jovens talentos. A
diversidade de técnicas e de linguagens segue a linha da arte
contemporânea e suas múltiplas formas de expressão.
Ao
agrupar nomes representativos de cada época, revelou-se uma
visualidade harmônica destacada pelas proposições e questões
inseridas em cada obra.
São
trabalhos nas mais diversas linguagens, como desenhos, fotos,
pinturas e esculturas, dos artistas:
Adenor Gondim (foto),
Davi Caramelo
(desenho), Eckenberger (escultura), Guache Marques (pintura),
Iraildes Mascarenhas (foto), J. Cunha (pintura), Justino Marinho
(desenho), Lígia Aguiar (desenho/ técnica mista), May
Aka Happy Downlady
(desenho), Rebeca
Matta (desenho/técnica mista) e Silvério Guedes (foto).
Segundo
Justino Marinho “na linguagem das artes visuais, quando o artista
não titula uma obra de arte, fala-se que o trabalho é sem título
(s/título). Com isso deixa para o observador construir seus
devaneios e formular uma ideia, conceituar. Ao surgir novas
interpretações é quando ocorre, de fato, a finalização da obra.
Este foi o nosso propósito ao intitular esta mostra sujeita a muitas
divagações mentais”. Explica o curador.
Sobre
os artistas
Adenor
Godim, baiano de Ruy
Barbosa, desde muito cedo adotou a fotografia como meio de expressão.
Sua obra foi destaque na Antologia da Fotografia Africana, realizada
na Pinacoteca do estado de São Paulo, em 1998. Participou da Mostra
do Redescobrimento – “Brasil 500 e Muito Mais, acontecida em
2000, na cidade de São Paulo”. Sua obra é conhecida no Brasil e
no Exterior. Recentemente participou do Evento “Design da
Periferia”, acontecido no Pavilhão das Culturas Brasileiras –
Parque Ibirapuera, em São Paulo. Possui um vasto acervo de imagens
focadas na religiosidade do povo brasileiro.
Davi
Caramelo,
publicitário, ilustrador
e artista plástico, é graduado em Comunicação Social com
habilitação em Publicidade e Propaganda. Já participou de inúmeras
mostras regionais, nacionais e internacionais com destaques para a
exposição coletiva que participou na "Ó! Galeria" na
Cidade do Porto em Portugal e para o projeto coletivo AII - Acción
Arte Itinerante Latinoamérica, onde seu trabalho percorreu diversos
países como Bolívia, Argentina, Chile e Colômbia.
Eckenberger, argentino, radicado em Salvador desde a década de 60, é pintor, desenhista, gravador e ceramista, foi premiado na I Bienal da Bahia e na de São Paulo. Suas obras de grande originalidade, são únicas, não se insere em nenhum “ismo”. A ludicidade impregnada em cada trabalho é compatível com a atmosfera de onde é gerada. Seu currículo é recheado com premiações e muitas exposições coletivas e individuais. A expressividade do seu trabalho como ceramista extrapola os limites globais.
Guache Marques, artista visual baiano de Feira de Santana, é desenhista, pintor, com incursão na arte digital, tem como tema o universo da magia, do misticismo e da influência africana, presente através da representação de símbolos, signos e ferramentas de orixás, com um grafismo que chega às formas abstratas. Com diversos prêmios em sua trajetória artística, participou de dezenas de exposições coletivas e individuais em várias cidades do Brasil e do exterior.
Iraildes Mascarenhas, fotógrafa profissional com várias publicações em livros, revistas e catálogos e premiações na área da fotografia. Trabalhou 13 anos na Fundação Gregório de Mattos, como fotógrafa da entidade, registrando momentos importantes da história cultural da Bahia, em especial monumentos históricos, a recuperação da Igreja da Barroquinha e o 2 de Julho.
J. Cunha, artista de múltiplas linguagens, cenografia, figurinos, design gráfico, adereços, e pinturas, tem como forma de expressão a cultura popular. Durante 25 anos foi diretor artístico do Ilê Aiyê, tendo formatado a identidade africana do famoso bloco que integra o carnaval baiano; desenvolve cenografia e figurinos para o Balé do teatro Castro Alves. Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais em cidades do país e no exterior.
Justino Marinho, pintor, desenhista, também curador e crítico de arte, é dono de um extenso currículo com exposições, premiações e obras, no Brasil e no Exterior. Participa de seleções, como jurado, em eventos realizados por instituições publicas e privadas e tem atuado como conselheiro de Instituições importantes. Entre os anos de 1975 e 2004 escreveu para jornais locais (Jornal da Bahia, Correio da Bahia e A Tarde) e revistas de circulação nacional (revista Galeria e Guia das Artes) sobre artes visuais. Em 2012 realizou exposição individual na Caixa Cultural em Salvador.
Lígia Aguiar, artista com experiência em várias linguagens como desenho, pintura, instalação e vídeo, além de cenografia e figurino, possui várias premiações em seu currículo, e dezenas de exposições coletivas e individuais, nacionais e internacionais. Atualmente se expressa através do desenho e pintura, em que enfatiza o preto e branco em lúdicas paisagens. Desde 2008 é colunista do programa Multicultura apresentado pela Radio Educadora da Bahia.
May Aka Happy Downlady, graduada em Artes Plásticas participou de várias exposições e salões nacionais. Com incursão pela Street Art realizou ações colaborativas de relevância e foi uma das pioneiras da Toy Art brasileira. Bastante atuante como produtora e consultora no cenário cultural baiano desenvolveu projetos de visibilidade vem trabalhando com ilustração, pintura, arte digital, videoarte, curadorias artísticas e na coordenação do Atelier Coletivo VISIO.
Rebeca Matta é uma artista multimídia. Cantora, compositora e artista plástica, faz da sua arte a expressão da sua vida, mergulhada em projetos que possam afirmar suas criações, seus desejos, sua visão singular da música e da arte. Estudou artes plásticas na Universidade Federal de Bahia, mas decidiu continuar seus estudos de uma forma livre, desenvolvendo técnicas e fazendo cursos em diferentes direções. Gravou três discos reconhecidos pela crítica como obras que apontam para novas possibilidades para a música popular brasileira. Participou também de vários projetos de artes visuais.
Silvério Guedes, fotógrafo, mineiro de Barbacena, radicado na Bahia desde os anos 80. Nas suas fotos fragmenta, com seu especial olhar, imagens que se transfiguram em novas e originais formas. Com diversas exposições coletivas e individuais, em 2011foi premiado no Salão de Artes Visuais de Vinhedo, São Paulo. Ainda este ano, em maio, estará realizando exposição individual no Centro Cultural da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Sobre
a Galeria
Em
pleno Largo do Pelourinho, entre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário
dos Negros e da Casa Jorge Amado, a Galeria Nelson Daiha faz parte do
complexo SENAC Pelourinho, instalada num belo casarão colonial,
juntamente com o Museu da Gastronomia Baiana – (MGBA).
Serviço
Exposição coletiva:
S/TÍTULO
desenhos fotos pinturas esculturas
Local:
Galeria Nelson Daiha do SENAC Pelourinho
Largo do Pelourinho, 13/19, Tel.: (71) 3324-8117
Dia:
16 de março, sábado.
Horário abertura:
16h às 19h
Visitação:
De 16.03 a 30.04.2013
Segunda-feira a sábado das 09h às17h